A sério que pensei que Manoel de Oliveira era imortal. Tinha-o como uma espécie de avô de nós todos e a sua vida passou a ser um sinal de força e beleza inspiradores. A passagem do tempo era assinalada por mais um filme dele. Bom ou mau pouco interessava, a partir de certa altura; o incrível era a vontade de fazer, de contar, de construir imagens, de viver intensamente.
Tinha guardado para hoje, dia mundial do livro infantil, este belíssimo filme. Sim, um filme, o que achava na verdade ser um pouco estranho. Mas há coincidências assim.
O fenómeno da quantidade de livros que dão filmes é a prova do que acontece na nossa cabeça quando lemos. É por isso que lemos, acho.
Este livro nunca o vi e nunca o li. O filme ganhou o Óscar para a melhor Curta
Metragem de Animação em 2011. É um filme que nasceu dum livro e dum tal furacão Katrina. É um
filme sobre livros, sobre ler, sobre morrer ou sobre viver.
Aqui fica hoje, em tripla homenagem, aos livros, aos filmes e ao nosso Manoel.
Oooh! Tão lindo, o filme!
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