Vou a Paris e na mala levo um embrulho.
Nesse embrulho vai um livro.
Nesse livro há uma maçã e uma lagarta.
Esse livro é para uma menina.
Essa menina nasceu há uns dias.
O livro foi feito por uma menina.
Essa menina morreu há uns dias.
Comprei o livro (outra vez) numa feira do Metro, provavelmente no dia da sua morte, sem o saber.
O livro custou menos de duas viagens de Metro.
A menina que me vendeu o livro gosta muito dele.
Eu também.
Eu também gosto muito da menina que escreveu, perdão, desenhou o livro.
Por isso fiquei triste por saber que tinha morrido mas feliz por o levar embrulhado numa folha dum caderno da minha bisavó, para uma nova menina.
Para Paris claro, de onde, como toda a gente sabe, vêm os bebés.
olá...em que estação foi?
ResponderEliminarbeijos , obrigada e boa viagem !
era o último...
ResponderEliminara sá da costa nunca conseguiu vender bem o livro foi editado em 82 há 30 anos e teve reedições porque os conseguiam impingir nas escolas e bibliotecas municipais mas nos distribuidores e livrarias sobraram muitos
Eliminaruns 800 no fim da década de 90 em 2009 restavam 200 no sistema jota e na
péssima tradução de resto para a borboleta nascer a lagarta tem de dissolver-se nos discos imaginais
ResponderEliminarhá uns 200 livros em armazém ou atão foram pra cortes de papel
sistema j tendas em vários sítios do país e no metro
só há dois distribuidores de livros que actuam no metro e arredores
armazéns na amadora....
livro fracamente vendável
mesmo a três euros ou 2 ou mesmo a 1