O ritual da Ilustrarte também mudou: O B lê a toda a hora, em todo o lugar, literalmente.
Por isso, na exposição, tive de lhe explicar que íamos ver as ilustrações e não ficar toda a tarde a ler a biblioteca do António Torrado (que bela História da Pedra lá está pendurada). Então, resolveu começar por escolher as mesas que tinham livros em cima;
depois passou para as mesas dos portugueses, patriota que é.
O T abriu e fechou dez mil gavetas à velocidade da luz e quando gostava especialmente de alguma arrastava-me até ao candeeiro que a iluminava. Pedras preciosas.
O R dormiu todo o tempo.
No fim os dois elegeram como favorito o da gaveta especial
de Daniel Lima & Cátia Serrão.
Eu tendo sempre para os italianos:
por mais diferentes que sejam uns dos outros são sempre muito bons.
Sílvia Bolognesi
foi uma das que assinalei,
tal como Oscar Sabini.
Uma imagem impressionante é a de Daniel Bueno,
do Brasil, bem como as David Daniel Álvarez Hernandez,
um estudante mexicano (vencedor do Prémio de Ilustração latino-americano de 2011) ou de Michel Roher,
da Áustria.
As mesas de cabeceira são altas demais para a maior parte dos miúdos abaixo dos 6 anos,
verdadeiro tropeço num projeto bem interessante.
É certo que abri mais do que uma vez a mesma gaveta, mas agrada-me a ideia de arquivo misturada com a de termos de fazer um esforço para ver, para procurar, para garimpar estas belas histórias.
[continua]
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Ilustrarte'11
Museu da Electricidade
Central Tejo|Lisboa
até 8 de Abril
Terça a Domingo, das 10h00 às 18h00
Entrada livre
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