A Sé,
uma magnífica mercearia como já há poucas,
uma oficina onde se fazem guitarras à mão,
cavalos selvagens, vacas sagradas,
terras com nomes improváveis
("Amarelos"? Brufe"?),
paisagens duríssimas,
espigueiros
um restaurante plantando no topo do mundo:
ver, aprender, saborear, conhecer.
Passeamos como a Dona Rosa, sem nenhum propósito, ou com muitos, o que afinal de contas vai dar ao mesmo. Será esta galinha tonta ou corajosa?
Será que não vê a raposa ou escolhe ignorá-la?
O truque desta história é muito semelhante ao deste outro (3 anos mais velho), mas funciona sempre.
Mas o que eu gosto mesmo deste livro (para além da incrível modernidade e do requinte do desenho desta ilustradora inglesa)
é das suas cores: os meus pais tinham umas cortinas com um padrão fabuloso, anos 60, exatamente com estas cores
e eu lembrei-me de quando em criança o pôr do sol ficava ainda mais laranja quando atravessava aquele tecido, e de como isso era tão bom.
Este é um ano cheio de novidades-vintage!
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O passeio da dona Rosa
Kalandraka, 2011 (1ª edição 1968)
Pat Hutchins
isbn 9789898205513
primeiro visto aqui
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