Luxo não são sapatos Patrick Cox; luxo é andar descalço o dia inteiro.
Luxo não é a casa do Bruce Wayne; luxo é ter um morcego a entrar em casa.
Luxo não é adormecer ao som de música clássica; luxo é adormecer a ouvir os passarinhos, a água e os sinos.
Luxo não é sopa de beldroegas; luxo é ter beldroegas como ervas daninhas.
Luxo não são flores na jarra; luxo são flores por todo o lado e salsa a crescer entre os degraus.
Luxo não é uma prateleira-de-baixo cheia; luxo é uma prateleira diferente da nossa com livros a que voltamos sempre nas férias.
Este é um deles: primeiro era só para ver cavaleiros e castelos, agora para devorar e ficar doutorado em História de Portugal.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXUfUhzW1HZTGndvrNEgZGekZUjMJDvVv_KbnlkCLClJ9ZuIjX1BDNv7X50CdfTZ4xHY57WRltfH2jC6Q-cSijtMFwrrP1nv-nE_T5z1hHNEBtCymt-O94Khdz4NwxRSQJTP6fQwx-c0Q/s400/P1090424.jpg)
Antes de virmos para o campo, leu de empreitada a colecção "Era uma vez um Rei" em casa dos outros avós. O comentário foi:
"E depois de tanta guerra só ficámos com este rectângulo minúsculo?!"
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm_vpDUDofzIJqY-YrapATagODaS7dujiJFgoo5hw9tNfwcGAHp_Kr1aOrkDguW6ldqI_vjbH3BIvmuCObF4SAtVreoB1JH6BlU4627gwX8Mkn5s10NgcHvsFOTigShSeo8cVQDjJe7tvu/s400/P1090425.jpg)
Agora, à sesta, é este o livro que o acompanha enquanto os irmãos dormem duas, três horas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9kH_fDts4v4I5aRzzOzD3a3oY9wO8FNBBU3HeNvDL4NhjodQ9XPA8AWiFTf-kqayKIgA2XA9fZu8hSe1xRLl2Iu5pu_XS3jPNX8gghv8E233ECftBJ_rr6ucSTNGelXMcUxcCESiuCmaI/s400/P1090426.jpg)
Depois voltam ao futebol, ao basquete, ao ping-pong, ao jogo do Sapo (num próximo postal), à caça às rãs (nomeá-las tornou-se uma actividade interessantíssima: Eva, Benjamim, Tubi, Ernesto; para a próxima sugere-se Urraca e um trabalho para uma das sestas é descobrir qual é afinal a diferença entre sapos e rãs)
e à apanha de frutos e legumes que nascem - mesmo -
das árvores e do chão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWcMM-Z3OferoA8zAoTS9wdc5jVXGENkpYRz-aP7MdFTk37UoAinRllcuRnUrdY4kiVTrQDi3bZrRUGHRVM2TrrtSEYHs0yQwrt4VheiJ-LqBoNN1Q1emwOYtCWEbcB38YhbIQ7J62wdJW/s400/P1090429.jpg)
De vez enquando comenta: nós (os humanos, portanto) dantes comíamos sem pratos, ou quando chegámos a África também trocámos coisas.
E então, o trava-línguas que está num dos livros de trabalhos que arranjámos para as férias, passa a ser um bocadinho menos difícil de entender:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNDwTYPHbWW4pnu4qn6m4CUtcgD0c6L7MtvXjI1-Lfa2UmMYp9Th-m9VmyqcPXriWpzZt6LVKgqzN_gvJHR6-e0vWYykVRD0ci2HLrkY8NVmkUC8gmbXtIWjkkKganiOBhl9lBZO39jz07/s400/P1090428.jpg)
"A história é uma sucessão sucessiva dos sucessos que sucedem sucessivamente."
Bem, e de insucessos também, mas isso não vem nada agora ao caso.
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