katamino

Quando era miúda nunca tive o GameBoy (e ainda sou do tempo do TVBrinca: lembram-se do ténis e do tiro ao alvo??) mas os meus primos tiveram um e, num Natal em que ficaram vários dias em nossa casa, o GameBoy era partilhado por todos. O jogo do momento era o Tetris.

Os nossos pais passaram a proibir jogos à noite quando, em conversa, descobriram que quando nos deitávamos à noite e fechávamos os olhos para dormir, não conseguíamos descansar porque as peças continuavam a cair à frente dos nossos olhos e tínhamos mesmo de as encaixar.
Nestas férias de Natal andei perto disto com um jogo que lhes oferecemos. De dia jogavam eles, à noite atacava eu, furiosamente, o katamino nas versões mais avançadas. Um verdadeiro vício.

Agora o bom, é que a coisa não é electrónica; as peças são de madeira pintada,

lindas, com um toque fenomenal

e um barulho maravilhoso.

Há 12 pentaminos, que são peças que contém em si 5 unidades (sendo a unidade um cubo).
Um barra serve para delimitar o tabuleiro

para se jogar o penta 4, ou o penta 7, etc, aumentando o grau de dificuldade.
Para os mais pequenos pode deixar-se usar as peças da unidade e da dupla unidade

(esta mãe é um bocado feroz e diz que essas são para bebés), para os outros há que tentar preencher os espaços apenas com pentaminos.

O maior desafio é seguir o livro e ir fazendo os pentas só com as peças que o livro deixa, em vez de se poder escolher qualquer uma do lote.

E há também a possibilidade de fazer competição dividindo o tabuleiro e as peças a meio e ver quem consegue acabar primeiro (existe o Winamino, também da Gigamic- a mesma marca deste - que, tanto quanto percebo é mesmo a versão de competição).

Além disto tudo também dá para fazer construções tridimensionais ou qualquer outra coisa que se lembrem.

Aí ainda não chegámos porque também andamos ocupados com outras coisas; mas temos tempo.
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