Para não termos tantas saudades do(s) fabuloso(s) concertos com os queridíssimos músicos da extraordinária Orquestra imperial (perdoem-me o excesso de adjectivos mas é mesmo assim), passamos hoje pelo Brasil abrindo uma semana dedicada ao lobo mau, ou ao capuchinho vermelho, como preferirem.
Chapeuzinho amarelo é uma história que Chico Buarque escreveu em 1977. Não sei quem ilustrou a 1ª edição mas a 2ª é do Ziraldo!
(se alguma vez fizer a lista dos livros da minha infância terei que pôr nos tops O menino maluquinho.)
A versão portuguesa é do André Letria.
Lembro de ir às escuras até ao fundo do corredor de casa dos meus pais para não ter mais medo - esta é uma história sobre isso mesmo, sobre o medo e sobre como lhe fazer frente o resolve.
Capuchinho Amarelo tem medo, muito medo. Tem tanto medo que nada faz
para nada correr mal.
Mas do que ela mais tem medo é do LOBO, o lobo que ela nunca viu mas que, de tanto pensar nele, acaba por aparecer.
Chico brinca com o medo e com as palavras
lobo é afinal bolo e,
se Chapeuzinho não preferisse bolo de chocolate tinha até comido o lobo-bolo-bobo! Não o comeu mas agora já não tem medo de nada e diverte-se a inventar novas palavras a partir dos antigos medos que tinha: xabru, tabará, tromons, barão-tu, jacuro e
orrái!
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Chapeuzinho Amarelo
Quasi, 2007
Chico Buarque
isbn 9789895522712
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