fine little weekend

No fim-de-semana passado, rumo ao sul e com a chuva atrás, levámos na mala

Baltasar e Barnabé.
Descobri este livro na Pó dos Livros onde tencionamos ir no sábado de manhã (se não decidirmos, em vez disso, aproveitar o sol que parece começar a ter coragem de aparecer).
Talvez me tenha lembrado de pegar no livro pelas suas cores. Tinha acabado de comprar esta lindíssima lã para fazer uma gola

(que entretanto tive de desmanchar: sem saber como, fiz da gola uma fita de Moebius. Parece bonito e é, mas não para esta gola, não para esta lã. Enfim, um desastre, mas já está refeita. As viagens de metro dão alguns centímetros de produção)

mas do que me lembrei quando abri o livro desta vez, foi da Elisabeth.
Esta senhora tem um lindíssimo blogue que gosto de visitar para ver coisas bonitas.
O fine little day é uma mistura da simplicidade e rigor nórdicos

com a delicadeza e carisma de algumas coisas antigas, artesanais, fora de moda, vintage:

eu nunca tinha pensado em pôr pratos na parede como tinha a minha Avó

ou como tem a Tia Bárbara. A Elisabeth pôs e vejam o resultado.

A cortina da Tia Bárbara

faz-me lembrar a sua cortina de papel e as guardas

lembram-me o seu papel de parede.
O livro esse, conta a história destes dois cães-salcicha gémeos com problemas de identidade e nomes começados por B como

o do Tio Brás e o da Tia Bárbara.
As maravilhosas ilustrações deste húngaro, todas em alçado excepto (quase sempre) as figuras humanas e os cães,

misturam um extraordinário requinte com uma serena simplicidade, que é exactamente o que, afinal, penso do fine little day.
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Baltazar e Barnabé
Livros Horizonte, 1985 (1ª edição 1969)
texto Éva Janikovszky, ilustrações Lászlo Réber
isbn 9789722406789
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